DionÃsio Dinis
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« em: Janeiro 31, 2009, 15:40:06 » |
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Não me creio mais que a súmula do arrazoado de palavras bêbedas
Não bebo dos licores amargos menos do que me possam envenenar
E no entanto entre a agonia das palavras e a asfixia de mim
Sei o elementar da vaidade humana e o excedente das humildades néscias
Sei da fama e do proveito o quanto se pode viver sem néons nem amores comprados
E não me ajeito em túmulos de glória
Assim como não vivi em caridades comezinhas
DionÃsio Dinis
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« Última modificação: Fevereiro 15, 2011, 22:01:57 por DionÃsio Dinis »
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RosaMaria
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« Responder #1 em: Janeiro 31, 2009, 16:26:36 » |
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...."o quanto se pode viver sem néons nem amores comprados"... belÃssimo poema onde destaco parte deste verso, que me deixa a pensar na imensidão da gente anónima jinhos rosa
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elvira
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« Responder #2 em: Janeiro 31, 2009, 16:56:27 » |
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Olá Dinis,não imagina o quanto concordo com este seu poema.
Sei o elementar da vaidade humana e o excedente das humildades néscias. Bravo. Um bj Elvira
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DionÃsio Dinis
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« Responder #3 em: Janeiro 31, 2009, 17:42:59 » |
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Rosa, fico grato por poder dizer algo que valha minimamente ser citado.Bem-haja pelo generoso comentário.
LuÃs Filipe, agradeço a sua visita, o seu comentário e, acima de tudo, o forte incentivo que transmite nas suas palavras.
Elvira, fico-lhe imensamente grato pelas generosas palavras que dedica aos meu escritos.
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Mel de Carvalho
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« Responder #4 em: Janeiro 31, 2009, 21:16:12 » |
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Manel/D.Dinis,
este texto espelha o que de ti sei ser absoluto modo de vida: nem néons, nem túmulos de glória ...
e por isso te distingo entre as pessoas mais verticais que até hoje encontrei na vida.
sinceros parabéns pelo texto e por aquilo que aqui sublinho, fraterno beijo Mel
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DionÃsio Dinis
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« Responder #5 em: Janeiro 31, 2009, 21:33:32 » |
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Amiga Mel, embora o comentário não seja um comentário ao texto escrito, agradeço a generosa leitura do meu texto.
Abraço fraterno
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helenacosta
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« Responder #6 em: Janeiro 31, 2009, 22:28:53 » |
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" Não bebo dos licores amargos menos do que me possam envenenar" Nem imaginas o quanto me tocou este verso. Belo poema!
Beijos
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carlossoares
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« Responder #7 em: Janeiro 31, 2009, 23:01:12 » |
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Dinis,
parabéns por este poema que é um rasgo de lucidez, (ainda que) polida e razoável com todo o mérito. Excepcional. Abraço.
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Carlos Ricardo Soares
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DionÃsio Dinis
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« Responder #8 em: Janeiro 31, 2009, 23:01:47 » |
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Obrigado amiga helena, pela visita e pelo gentil comentário!
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Orlando Monteiro
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« Responder #9 em: Fevereiro 01, 2009, 00:19:40 » |
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Frontal directo mas ao mesmo tempo intenso, cheio de convicções mas a prioridade às emoções primitivas, gostei de o ler.
Abraço
Orlando
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Orlando Monteiro
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Sandra Fonseca
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« Responder #10 em: Fevereiro 01, 2009, 11:07:34 » |
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Gosto imenso da forma aparentemente desorganizada com que agrega as palavras num texto pético. É ao contrário da aparência, primorosa construção. " o quanto se pode viver sem néons nem amores comprados" Sempre alta qualidade poética. Beijo.
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DionÃsio Dinis
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« Responder #11 em: Fevereiro 01, 2009, 15:36:40 » |
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Carlos, Orlando e Sandra, o meu imenso e fraterno abraço pelo incentivo que me dão.
Abraços
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Goreti Dias
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« Responder #12 em: Fevereiro 01, 2009, 19:11:10 » |
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Especial hino de um sujeito poético livre do que de somenos grassa pelo mundo. Porque o amor não se compra, porque a vaidade e a humildade se cruzam no mesmo bairro, o néon das vitrines da vida não brilha para ele. A glória traçada nas palavras!
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Goretidias
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Guacira
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« Responder #13 em: Fevereiro 01, 2009, 19:51:15 » |
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DionÃsio!! eu adorei! quanta sabedoria, quanta beleza em seus versos...pra quê tÃtulo? basta que sejam ditos. Como não tenho tido muitas oportunidades de vir aqui ultimamente, fiquei surpresa com você poeta, embora sempre tenha me perguntado como um homem tão sensÃvel não expunha em versos...Mas vou me perdoar e ficar mais atenta.
Um abraço fraterno e muitos parabéns. Guacira.
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Altabongo
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Tartarugas de expressão.
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« Responder #14 em: Fevereiro 02, 2009, 17:30:58 » |
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DionÃsio,
"O elementar da vaidade emana do excedente das humildades néscias"
Parafrase corrompida, mas à mesma muita verdadeira.
Tens um dom. Logo, tens tÃtulo.
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B.Cool.
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