Grades

[saudade]

Grades

Prende-se-me a alma no cais da lonjura
Sinto-me perdida.
Não vislumbro um rio
Nem um casario
Que me dê guarida.

Prende-se-me a vida num vago momento
Desenhado em mim.
E sinto cá dento
Aquele lamento
Que nunca tem fim.

Prende-se-me o canto nos sons do silêncio
das minhas amarras.
Esta dor silente
Solidão presente
Cravam suas garras.

Prende-se-me o sonho neste meu jardim
árido e sombrio.
Vagueio no mundo
Em luto profundo
Sentindo este frio..

[Dionísio Dinis]

E eis que a palavra se liberta para além de todas as grades e barreiras, e eis que nasce o lídimo poema vogando bem alto nas asas da liberdade.
Prabéns e seja muito bem-vindo/a.

[Goreti Dias]

A sensação do frio intensificada com a presença das grades.
Seja bem-vinda a esta casa!
Beijo

[Joaquim Sustelo]

Bom dia, amiga!
Que bom ver-te por aqui!
Um poema bonito e triste...
Beijinho

[vilde]

Um poema imbuído de tristeza
mas com uma melodia que enche
o coração.
Bj
vilde

[António Lóio]

Saudade
Por vezes sentimo-nos aprisionados. É chegada a altura de nos libertarmos das grilhetas, senão passamos a vida a lamentarmo-nos
Bem vinda
Tom

[helenacosta]

 Aqui ,está uma forma de se libertar, através da sua limda poesia.
 Seja Bem-Vinda.

 Beijo

 Helena

[saudade]

Amigos

Agradeço a todos as Boas Vindas.

Obrigada pelos vossos comentários

Beijinhos

Helena Fragoso

Saudade

[Abgalvão]

Terrível as grades ...mas belo o poema!
Cumprimentos

[Dete]

Viva Helena:
Que bom voltar a ler os teus poemas.

           "Prende-se-me a alma no cais da lonjura"

A distância por vezes tb nos serve de grades...
Este poema pode ser um pouco triste mas é
muito lindo.

Beijo da
Dete