ESSA TAL DE POESIA

[zésilveiradobrasil]

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Eram os bardos nas cortes,
palhaços aos risos reais.
Mas os talentos que eles tinham,
eram de respaldos culturais.

Faziam de histórias; cantigas,
para alegrar os comensais.
E cantavam pelas vielas,
dos centros medievais.

Das histórias declamadas,
que bem agradavam aos reis,
do povo, não menos prestigiada.
Eis surgindo a poesia, esboçada.

Deles, dos escribas da corte,
aos que detinham o saber.
Os músicos, e os doutores.
Desencantaram assim os cantores.

Compunham, tocavam, cantavam,
só alegria, nas bocas dos menestréis.
Fim das diversões em pantomimas. 
Ecoou a voz do poema,
nos adros, nos castelos e bordéis.

Contemporaneamente ao poema,
não há muitas transformações.
Compomos, cantamos e declamamos,
com a mesma paixão, e alegria.

Tão vital é ao mortal poeta;
como o sangue, a alma,
ou sua amante;
‘Essa tal de poesia’

[margarida]

Eternos devedores sempre seremos deles Gostei

[Lucrécia Bórgia]

Eles deram valor à poesia, fizeram-na ser apreciada. Merecem todas as homenagens.

[josé antonio]

Vivam as poetisas e os poetas!
Abraço
JA

[zésilveiradobrasil]

Olá Margarida, é verdade, e com a mesma alegria tentamos seguí-los, e nos lapidando. grato por comentar.
um beijo e afetuoso abraço.
Silveira

Amigo António, vivamos todos nós; poetas, poetisa e ledores.rs Obrigado pelo olhar.
meu fraterno abraço.
Silveira

[Goreti Dias]

Mais um belo poema. Cada vez me afeiçoo mais a sua poesia.
Abraço

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

"Tão vital é ao mortal poeta;
como o sangue, a alma,
ou sua amante;
‘Essa tal de poesia’"

Oi, José...

Tempo que não te leio...
Toda leitura de um texto de Silveira vale a pena (mesmo com a alma pequena) [risos]

Grande abraço e parabéns de novo pelo ótimo texto.
 
 
 
 

[zésilveiradobrasil]

Eles deram valor à poesia, fizeram-na ser apreciada. Merecem todas as homenagens.

Olá Lucrécia, concordo plenamente com suas palavras, mas bom mesmo, é que herdamos esse dom.  Obrigado pela leitura.
um beijo e afetuoso abraço, poetisa.
Silveira

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Goreti, querida poetisa, suas palavras me emocionaram aqui. não há afago maior a quem tenta crescer na escrita, do que este que encerrou seu comentário, de começar a afeiçoar-se a minha poética. Um largo sorriso de obrigado Amiga.
Silveira

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Amigo poeta Oswaldo, sou culpado de não me leres. Por motivos alheios a minha vontade estive ausente daqui. Agradeço-lhe pois suas gentis palavras sobre o que lhe parece ser a minha obra. Acolho-as suas com muita alegria. Tentarei não decepcioná-lo, vindo mais vezes.rs
meu fraterno abraço,

Silveira