Figas de Saint Pierre de
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« em: Janeiro 22, 2010, 21:47:56 » |
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Aqui há dias, no espaço dedicado ao leitor, foi publicado um artigo meu, sob o tÃtulo: "Coitados, tão mal pagos!", que caricaturava o facto de os Deputados, que representam o povo, ganham em média 600 contos mês, Todavia acham pouco! Triste é o povo, que trabalha e ganha em média 90 contos mês tenha representantes deste luxo! Afinal, os Deputados representam quem? O povo dos 90 contos ou menos? Esta questão merce ser aprofundada, porque não devemos alimentar o parasitismo democrático. Refiro-me, concretamente, ao facto paradoxal de muitos deputados não abrirem bico durante o mandato, pois que essa tarefa cabe aos lÃderes dos partidos e pouco mais! Então, que é que fazem os restantes? Monos autómatos? Representem quem e o quê? Grave, muito grave (o Zé é que paga!) é todos ganharem o mesmo, falem ou não! Doutores ou amantes da iliteracia todos ganham a média da mesma maquia! Todos tem o mesmo escalão: deputados da nação! Qual a lógica? Pela lógica, todos os Presidentes da Câmara deste paÃz, teriam todos os mesmo escalão, independentemente da categoria do Concelho, porque são todos Presidentes de Câmara, não é verdade? A mesma lógica para os Presidentes de Junta. Quando se inicia uma profissão entra-se como aprendiz. Depois, cada um, de acordo como seu mérito e conhecimento acumulado (exceptuando cunhas) vai subindo na carreira! Na AR não. São logo, à entrada, deputados de primeira! Qual a prova de aptidão profissional? Todos ganham por igual.! Tanto vale um estar lá há dois ou três mandatos que ganha tanto como os novatos! Depois, todos se armam em bons engenheiros e bons doutores e uns porreiros, pá! Porém, Portugal continua a ser o paÃs dos mais atrasados da Europa, com mais analfabetos, enquanto que na AR não há soldados, só oficiais-generais espertos que mandam os tesos direitos marchar, marchar! Não é de admirar pois, que a muitos apeteça gritar Salazar Salazar Salazar! Ai esta Assembleia da República! Qual república? .......................xxxxxxxxxxxxxxxxxx........ .... Autor: Silvino Figueiredo Gondomar (Nota: Artigo adaptado doutro, escrito em 1997)
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