Goreti Dias
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« em: Janeiro 10, 2011, 17:24:28 » |
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Subi na chuva fria, cresci nas ameias do arco-Ãris e sonhei com um sol no teu regaço; Debrucei-me na varanda dos teus sonhos, calcei as meias de seda e o meu cinto de ligas; Deite-me no teu dorso, enrosquei o sol nas minhas ancas e a lua nos meus ombros; Partimos a caminho da vida, neófitos convictos da pedra angular nos alicerces de cada um.
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Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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J. Mota
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« Responder #1 em: Janeiro 10, 2011, 18:50:36 » |
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Melodia mais que perfeita.
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Anselmo D. Saraiva
Novo por cá
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« Responder #2 em: Janeiro 10, 2011, 18:51:42 » |
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Vale mais que um poema.É ouro poético.
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Conceição Constantino
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« Responder #4 em: Janeiro 10, 2011, 19:34:35 » |
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O Sol e a Lua não se devem incomodar : :
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Fernando D.
Novo por cá
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« Responder #5 em: Janeiro 11, 2011, 00:42:26 » |
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Que lugar maravilhoso. Obrigado ela viagem proporcionada.
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Ana Coelho
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Os meus sonhos nunca dormem
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« Responder #6 em: Janeiro 11, 2011, 07:45:43 » |
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Subtil regaço de amor
Beijos
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Goreti Dias
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« Responder #7 em: Janeiro 11, 2011, 16:39:37 » |
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Obrigada pelo vosso carinho e atenção. Beijos
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carlossoares
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« Responder #8 em: Janeiro 11, 2011, 16:54:02 » |
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«A pedra angular /nos alicerces de cada um» é mesmo a pedra angular deste poema inebriante, com a marca muito forte da Goreti.
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Carlos Ricardo Soares
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Caucasiana
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« Responder #9 em: Janeiro 11, 2011, 20:32:54 » |
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Ainda que progrida na escala da maçonaria, continuarei a lê-la
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DionÃsio Dinis
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« Responder #10 em: Janeiro 11, 2011, 21:29:49 » |
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Este poema, é lugar bem alto de fazer poesia. Muito bom momento de bem escrever!
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Goreti Dias
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« Responder #11 em: Janeiro 11, 2011, 21:50:26 » |
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Obrigada a todos. Beijos
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Filinto Pinto
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« Responder #12 em: Janeiro 11, 2011, 22:02:48 » |
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Uma maneira de ver os sentimentos em crescendo.
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siouxsanne
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« Responder #13 em: Janeiro 12, 2011, 18:11:51 » |
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Gosto da maneira com o Sol e a Lua se aninham nestes versos!
Um grande beijinho!
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Leonor Telles
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« Responder #14 em: Janeiro 12, 2011, 20:37:36 » |
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Um amor tão alto que leva o eu poético a "subir na chuva", a caminho do arco-Ãris; um amor plantado na ideologia (alegoricamente, na maçonaria - "neófitos"), mais do que na carne. Na "pedra angular" se firmará o amor do "eu" e do "tu" para, convictos, o fazerem a cada "pedra" mais sublime. Mesmo estando patente uma dose de erotismo indiciado pelas meias de seda e cinto de ligas, o "eu" deita-se no dorso do "tu" e não sobre o seu peito. O Sol e a Lua cobrirão a sua nudez. Do sonho para a vida. Voando juntos. Um amor ideal, quase platónico. Uma alegoria, este poema. Perdão pelo entusiasmo
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