Figas de Saint Pierre de
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« em: Março 10, 2012, 09:05:37 » |
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A economia é de quem faz não de quem vende!
No "Relatório Porter", o tema central para o desenvolvimento económico de Portugal é produzir e exportar! Infelizmente, desde saga das descobertas o ideal português é o do lucro rápido, o ideal do “negócio da China” é que prevaleceu! Exemplo moderno, demonstrativo, entre outros, disto mesmo, é entre muitos, o “Caso da Quinta do Ambrósio”, em que representantes da nossa costela “judia” para o negócio, conseguiram um lucro de três milhões quase de um dia para o outro, através duma compra dum terreno, a um particular, por um milhão de euros e a sua quase venda imediata aos STCP, por quatro milhões! Os autores, que até se “tinham esquecido de pagarem impostos” do tal “negócio da China”, foram acusados pelo crime de lavagem de dinheiro. Foram condenados, com pena suspensa! O “crime” (qual crime?) material, com tais especiarias, digamos que compensou! O povo português é tendencialmente comercial, não industrial como o povo alemão, por exemplo. Fazer não é connosco. Vender é mais o nosso estilo. Quando fomos corridos dos mares, por ingleses e holandeses, ficamos com as mãos a abanar. Com o lucro do comércio não quisemos ou não soubemos desenvolver a indústria. Quem só vende está sempre dependente de quem faz. A economia depende sempre de quem faz, não de quem vende. Portugal, nos seus períodos áureos, sempre viveu da ajuda externa, fosse do lucro rápido da exploração das colónias, cujo lucro foi gasto em Mafras, Aljubarrotas, Jerónimos, Expos98, estádios de futebol, etc. etc. Recentemente, através do ouro dos subsídios de Bruxelas gozámos até fartar! Agora é só penar! Os nossos milhares e milhares de doutores e engenheiros, que anualmente saem das universidades, estão bem formados de cabeça, mas muito mal de saberes de mãos! Naus, carregadas, de especiarias já não mais descarregam na Casa das Índias, em Lisboa, para permitirem o tal negócio da China especiarias, que faziam a s delícias das cortes europeias e sua fidalgaria. Agora, acabadas as especiarias das Índias e Europeias, do ouro do Brasil e a exploração das ex-colónias, resta-nos produzir, produzir, exportar, exportar ; to exporter as says Porter. O quê? Mas, para que andaram a estudar estes anos todos? O futuro está no regresso à terra e ao mar. O futuro é sempre de quem sabe obrar, lavrar, pescar e exportar! ………………………………xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx…………………….. Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
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