Onde estavas?

[carlossoares]

Se me disseste palavras de sabedoria
Eu andava distraído
Em jogos de disfarce
Não ouvi
Confiado em mentiras
Escondia-me
Em estranhas transparências
Divertia-me
Em mergulhos até ao fundo
Do capricho
Só quando perturbei um enxame
No fundo de mim
Me senti idiota
E perguntei aflito
Por ti.

[Marília]

grandioso 

[Inês]

Carlos
É meu amigo, tantas vezes as evidências se camuflam
forçando nosso mergulho interior, em solitária nostalgia
para que se entendam finalmente nossos muitos 'eus' entre si.
Mas o tempo esse vilão de asas nem sempre espera conclusões
e joga tudo no baú das horas mortas.
Um beijo, poeta

[carlossoares]

Marília,

é bom, e estimulante, ter por perto alguém, como você, que presta atenção ao que escrevo. 
Grato pelo apreço.
Abraço.

Inês,

gostei das suas palavras que me confirmam a poetisa, a ler doravante com atenção.
Um beijo

[Mel de Carvalho]

Caríssimo Ricardo,
bem ao seu jeito, eis que nos deixa, uma vez mais, um poema reflexivo. Tantas e tantas vezes "andamos distraidos em jogos de disfarce" e, neste mimetismo de ser, não sendo, nos vamos "esquecendo" de ser quem somos... e, o que representa(m) outro(s) em nossas vidas.

Sinceros parabéns,
Fraterno abraço
Mel

[Laura]

É o que faz andar distraído...