Vóny Ferreira
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« em: Setembro 21, 2008, 00:15:55 » |
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Tu… e a escuridão da noite, são o véu de seda que me cobrem, quando tenho pressa em despertar em ti, a febre contagiante dos sentidos. A emoção não se explica…exercita-se… E eis que deixamos acontecer a razão do sentir, num trampolim estonteante, onde tu eu... dançamos e ouvimos a mesma musica. Amar-te… nesses instantes de magia, é renascer um pouco! Dispo esse véu, onde se perpetua o teu cheiro e desnudo-me vestindo-me de ti… Limito-me a sentir-te, tacteando, com os dedos, os contornos ondulantes do teu corpo belo. Exilada feliz dessa noite, enfeitada de uma escuridão apetecÃvel, qual pianista embriagado de ópio e sonhos. É como se a cegueira que é imposta, fosse alternativa premeditada, já que a escuridão da noite nos enternece. Nos empolga os sentidos e a emotividade dos movimentos. Depois… de te amar… Só me resta transportar-te nos meus dedos e definir-te em acordes de violino a romper o silêncio, em que nos entregamos em volúpias inadvertidas. Só me resta... descrever-te nas palavras que escrevo e guardar O TEU NOME no peito, com a mesma insensatez com que te arranco gemidos fortuitos, que rasgam a escuridão da noite. Pareces querer tocar o céu, enquanto exploro cada poro do teu corpo, como se semeasse tulipas da cor do sol, com o cheiro intenso do rosmaninho nas serras, depois da uma chuva torrencial. Adoro navegar nesse teu rio quente que faz de mim o seu mar eterno! Adoro os teus beijos arfados, a lÃngua que me mostra dois céus abstractos e que me conduzem ao mundo da loucura momentânea, onde a única razão plausÃvel, é a que nos mostra a força dos sentidos! Tu… e a escuridão da noite, são o prenúncio de um prazer indescritÃvel. Sim, amor! Amo-te… Amo-te…
VÓNY FERREIRA
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