Artigo de morte

Artigo de morte.

A humanidade está numa crise de valores morais, muito grave.
Desde a selvajaria dos tempos recuados, com cruéis mortandades, por motivos de expansões de reinos ou impérios ou por razões de fé, com a trivial pena de morte aplicada por tudo e por nada.

Lentamente, digamos que a partir da Revolução Industrial e da Renascença, saindo da idade das trevas e atravessando os séculos das luzes, que gradualmente a Humanidade foi elevando o seu nível de tolerância e de igualdade, permitindo que a mulher fosse tratada como ser humano e não pouco mais que objeto sexual, mas chegou-se ao ponto de postular, nas sociedades mais “desenvolvidas”, quase direitos iguais para homens e animais, o que nãoevita que cães abandonados, sem qualquer tipo de crime cometido, sejam abatidos, ou um cavalo com uma pata partida tenha o mesmo fim.

A pena de morte foi abolida em muitos países, porém noutros mantida!
No caso norueguês não há pena de morte, mas uma pessoa, que atira e mata, a sangue frio, mais de 90 pessoas que é que merece?

Hoje, os materiais à disposição de todos, e os conhecimentos técnicos permitem a fácil preparação duma bomba que possa matar dezenas ou milhares de pessoas.
Por outro lado, as desigualdades sociais e os movimentos migratórios originam reacções xenófobem muitos países,, em que muitos não aceitam tal misciginação nem que tenham costumes sociais ou religiosos radicalmente diferentes dos seus; o uso da burka é um deles!

Todavia, nada justifica, que a discordância sobre políticas sociais ou relegiosas leve à matança de centenas de inocentes. Nestes casos a pena de morte devia ser aplicada, sem contemplações.
De todos os actos terroristas, os que originassem mortes deviam sofrer a pena capital, sem grandes considerações jurídicas e os actos terroristas que originasssem incapacidade física permanente deviam dar prisão perpétua ao ou aos culpados.

Não se pode permitir, na caminhada da sociedade, para maior humanidade, a existência de bestas que matam centenas e depois passem 21 anos de prisão a rir e arranjar adeptos a partir da prisão. Por muito menos se mata um cão ou um cavalo.

O sistema capitalista está a demonstrar que não consegue promover, globalmente, um desenvolvimento socialmente mais justo. As reações estão aí, sejam realizadas por grupos organizados; Al-Quaeda e outros ou por um simples terrorista, isoladamente.
O ridículo é dar 21 anos de prisão a quem mata, a sangue frio, dezenas de inocentes!

Pudessem os mortos falar e ficaríamos a saber a sentença!
Assim não. Os vivos, armados em justos, brincam à justiçazinha!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar