NADA CHOROU

[Marília]

NADA CHOROU                                                                                                   
 Marília L. Paixão

Bebi a festa a sós contigo
Bebi o amor em sete paraísos
Bebi e enterrei o fim da garrafa
Não sobrou quase nada
Toda sede se matou depois que me amou
E partiu de mim

Nunca desenterrarei a garrafa
Nunca entornarei a mesma sede
Aquela cobri de neve e vento
A que sobrou sorri por novos momentos
Também nada no peito chorou por ti

[Sandra Fonseca]

Marília. Esse é um pranto sem sinais evidentes. Por dentro.
Beijo.

[RosaMaria]

Marília
"Nada no peito chorou por ti".... esta é que eu não percebi.....
jinhos
Rosamaria

[Marília]

por orgulho poderia ser, Sandra!
mas na verdade se tratam de coisas que gosto de escrever.
gosto de escrever finais de amor e romances.
thank you 

Rosa
realmente o amor quando fere não quer deixar o gosto para o outro..rs.rs...

[Goreti Dias]

Beber e enterrar a garrafa... acha óptima ideia! E nunca entornar a mesma sede é a medida acertada!
Beijos

[Laura]

Nada mais no peito chora, quando nos desamarramos... Zarpamos. Quando acabou.
Nem sempre nos desamarramos quando devemos. Mas a luz matinal acaba sempre por aparecer...

[Marília]

Difícil a medida exata dos finais das histórias de amor, mas você arremata tudo com maestria, Goreti.

Você tem razão Laura! Thank you!