vitor
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Olá amigos.
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« em: Janeiro 07, 2009, 01:44:00 » |
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Dança, onde os cantos rebeldes desbravem os gestos encontrados e refutem caso saibam, como vozes secretas se invadam, se constranjam, se comunguem, revoltam as âncoras e despe a lua de luares nus e corpos segmentados de sonoros beijos de sonoros desejos de sonoros afagos. Dança, os segredos que comungam só os dois quando seguem encos-tando-se, refastelando-se, angariando-se, aprofundando-se, inventando-se, recriando-se como maresias transparentes só templários da foz do beijo que se apelam e longe se amam e se sentem e se querem e se desejam e se escutam, no mais recôndito toque entre as orlas, entre as mantas, entre as mãos, como voarem dedos apontando o sonho. Dança quando se tocam os instintos, os desejos, os sepulcros, as vozes, os quereres, a mais Ãnfima fantasia ali, adiante, e em cada lado entre as portas do mundo descoberto, avindo, vindouro, vencido, sonhado, maravilhado, ali, quando lá estiveres, se lá estiveres, quando lá quiseres estar, que possas lá estar, vem até lá comigo e refuta a voz sem fingir que não. Dança, dança aà de ti. Dança, dança aà comigo. Dança o amor sorri-do da estrofe incerta quando já sem tempo o amor acontecer, quando já escorrido o desejo se afogar nas almas que se despertam, se espreitam, abusam e vingam sem dis-tância, dança, danço, dorme então comigo amor, aÃ, aqui, entre mim e ti, deita a teu lado a estrofe que nos protege e nos aconchega quando não estiveres aqui, aÃ, nós dois…
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