Dete
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« em: Abril 27, 2009, 14:40:30 » |
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Neste meu espaço finito Onde a vida se me aperta Vou desdobrando o meu grito Sobre esta ilha deserta
Não cabe dentro de mim O sonho que se desenha Numa nuvem carmesim.
Vou galopando no sonho Sobre o verde da montanha E lá no cimo disponho O verso silenciado Na luz da lua que banha O meu silêncio azulado.
Espalha-se a noite nas folhas Que o desalento rodeia No verso não há mais escolhas Palavras presas na teia Sobre cada amanhecer
Horas medidas na areia Num tempo de nada ter. Tempo de tudo dizer Dentro do nada a surgir Do tempo a não perder Quando este tempo ruir
Na pedra feita verdade Cada cinzel vai esculpir O corpo da liberdade!
Dete
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luadepedra
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« Responder #1 em: Abril 27, 2009, 15:19:37 » |
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Mesmo em silêncio este poema chega a bom porto e não se abstém de exultar a poesia. Muito bom.
1 Bj* LuÃsa
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Abgalvão
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« Responder #2 em: Abril 27, 2009, 15:31:53 » |
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Um poema excelente onde as palavras bailam como seara ao sabor do vento.
Repare-se na beleza destes versos:
Horas medidas na areia Num tempo de nada ter. Tempo de tudo dizer Dentro do nada a surgir Do tempo a não perder Quando este tempo ruir
Beijo
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Tino Saganho
Membro da Casa
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« Responder #3 em: Abril 27, 2009, 16:19:25 » |
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"Poema silenciado" Mas esse seu grito poético não é nada silencioso. parabéns
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helenacosta
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« Responder #4 em: Abril 27, 2009, 16:59:43 » |
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"Poema silenciado" Onde se ouve a voz de cada palavra escrita. Parabéns! Beijo Helena
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Luis F
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« Responder #5 em: Abril 27, 2009, 17:16:35 » |
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No silêncio escotei a magia das tuas palavras
Parabéns
Luis
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vaza pinheiro
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« Responder #6 em: Abril 27, 2009, 17:43:19 » |
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Dete
Um poema muito belo. É daqueles que ficam na memória das palavras e no conceito de poesia total. Gostei tanto que o guardei! Um beijo
fernando
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António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« Responder #7 em: Abril 27, 2009, 18:57:33 » |
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Dete Compreendo essa revolta de sonhos não realizados. Sabe , que quando um cinzel começa a esculpir, nem sempre esculpe, um " corpo de liberdade", mas outros corpos horrendos e indesejáveis, esconsos atrás da liberdade. Bj Tom
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Vóny Ferreira
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« Responder #8 em: Abril 27, 2009, 19:41:14 » |
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Muito bonito, Dete, muito belo mesmo. Destaco... "Vou galopando no sonho Sobre o verde da montanha E lá no cimo disponho O verso silenciado Na luz da lua que banha O meu silêncio azulado."
Beijinho Vóny Ferreira
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De todos os nomes que me chamares um eu saberei que é meu...
- MULHER!
(Vóny Ferreira)
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vilde
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« Responder #9 em: Abril 27, 2009, 23:33:45 » |
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«Na pedra feita verdade Cada cinzel vai esculpir O corpo da liberdade!»
Todo o poema é uma maravilha, com é teu apanágio. bj vilde
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Aquele instinto selvagem em que evito meus naufrágios fez de mim mulher coragem na rotina dos adágios
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Joaquim Sustelo
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« Responder #10 em: Abril 28, 2009, 00:11:28 » |
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Belo este pema, como os outros teus Beijo
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Goreti Dias
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« Responder #11 em: Abril 28, 2009, 08:02:50 » |
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O sonho fugindo para a vida, as palavras colorindo o momento de liberdade! Belo! Beijo
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Goretidias
Todos os textos registados no IGAC sob o número: 358/2009 e 4659/2010
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