Que faço eu de ti meu amor vagabundo?

[Liliana Jardim]

Perdida por aí…. não te reconheci
E na calada do tempo,
penetraste majestoso… insolente,
no mais recôndito de mim,
usurpaste todos os segredos,
com surpreendente altivez.
esculpiste-te na loucura,
de uma primeira vez.

Viciaste-me, bem profundo
com o néctar esfaimado da avidez,
de te querer saborear…sempre,
no prazer de mais uma vez.

Ainda estás aí, meu estúpido?
então lambe em orvalhos de sal,
as chagas que livremente tatuaste
nos poros famintos da minha tez

E agora… diz-me:

Que faço eu de ti
meu amor vagabundo?

24/04/10

[Goreti Dias]

Palavras fortes e decididas! Um amor vagabundo assim, talvez muitos o queiram!
beijo

[Vanda Paz]

Profundo e marcante este poema

Beijo Poetisa

[Vóny Ferreira]

Dir-te-ia que... me arrepiaste. chega?
Muito marcante este teu poema.
Beijo, Lili
Vóny Ferreira

[Liliana Jardim]

Ola poetisas

Obrigado pelos vossos comentários

Beijinhos

[Alexa Wolf]

Arrepio será pouco, pois fiquei mesmo sem palavras para te comentar...

Jinhos com carinho

Alexa