António Casado
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« Responder #3 em: Dezembro 16, 2013, 23:49:16 » |
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Ola Espero que consiga pelo menos que fique registado este comentário. Três deles pura e simplesmente desapareceram porque o tempo terminou. Enfim... Vamos lá correr contra o tempo ou impedir que ele passe.
"Porque a vida Não é fugir Esconder" Infelizmente nem sempre é assim. Muitas vezes forçam-nos a esconder, outras a fugir. Como não fujo, invento. Vou clarificar. Na apresentação do meu romance O POETA DA LUA em Torres Vedras, diante de uma plateia de 70 pessoas, a directora da biblioteca tentou dizer-me de todas as formas que conseguiiu - sem ser directa, claro - que não devia abordar o assunto o qual o romance explora: A homossexualidade. Estava presente perante uma turma da universidade sénior. Conclusão, depois de ter declamado dois poemnas e de ter sido aplaudido, quando ia entrar no tema do livro fui interrompido pelo professor e não me foi permitido acrescentar mais nada a não ser responder a duas perguntas feitas pelos alunos. A vida ainda é fugir. Fiz um péssimo trabalho e os que estavam na sala ficaram sem saber qual o assunto do romance. Falhei, sem dúvida.
"A vida é dizer Sem medo de se perder" A partir daà quando fiz a minha digressão nacional com o romance fiz-me acompanhar da bandeira gay. Se me impedissem de falar, ela própria falaria por si. Apesar de uma das pessoas presentes no jardim de Vila Real - porque me foi recusada uma sala para apresentar o livro - me ter questionada se tratava da bandeira "alemã". Pasme-se! A bandeira alemã com sete cores... Não, não tenho medo! Como poeta prefiro morrer de pé a calar a voz, ainda que nem queiram escutá-la. Talvez um dia ela fale pela cordas vocais de outros. A mensagem, boa ou má, fica.
Aprecio a força intrinseca do poema, o ritmo constante nos versos, a extrapolação dos sentidos e ideiais nos quais me revejo. O poema é isso mesmo. Quer gostem ou não.
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