Já me explicaram como devo proceder, como tal, e em gesto de boa fé, deixo aqui o último que escrevi. Deixo-vos o link no final, porque sinceramente com a imagem e o fundo, o texto, tem outro impacto.
“Isso mesmo. Exactamente! Espezinha, mas não pares! Nem penses em quem está envolvida, nem em nada. Avança vadia, sem problemas. Pega nela e maltrata-a. Nem a conheces, mas podes continuar. Poderei impedir-te? Poderei calar-te? Poderei matar-te? Não, nunca. Viverás aà sempre. A roer. A chiar e a gemer. A conspirar e a maltratar. A odiar tudo o que te aparece à frente. Não pensas em nada, egoÃsta. Só em ti e na tua causa sem objectivo senão torturar e matar. Queres tudo para ti…e ninguém te faz frente! Nunca ninguém fez, não é verdade?! Vais continuar até conseguires o que queres. Eu sei! Eu sinto-o cá dentro! Paras quando…..deixa-me lá pensar… quando tiver que ser , não é?! Sem data, sem aviso, sem merda nenhuma. Tu e só tu. A comeres-me as entranhas até eu ficar despido de tudo. De sentimentos, de emoções, de vontades, de desejos, DE TUDO O QUE CONSEGUIRES ENGOLIR! Mas força, ninguém te impede. Eu estou quieto e gosto de te observar. De te estudar até ao mais infimo detalhe. És minha, eu criei-te! Mas que estranho caso, quando a criação manda no criador. E o manipula e o mata à sua vontade. Uma autêntica marioneta. Sim, é isso mesmo! Uma marioneta. Fria, de madeira, sem vida, sem nada. Que tu pegas usas, brincas e depois metes num canto! Num canto frio e sujo. Mas que em merda nenhuma se compara ao estado da minha mente, depois de me tocares. Depois de me violares sem parares! De cuspires em mim! De dizeres que eu te meto nojo! ( Onde já se viu a criação a desdenhar o criador?) De ser um verme arrogante! Que sou um traste, pior que tudo e que todos! De ser mesquinho e sujo! Um merdoso que faz tudo por um bocadinho de atenção! Sim, insulta-me! Isso mesmo, já não te posso parar e não. Usa-me até não teres mais vontade. Faz o que quiseres de mim! Já não tenho vida. Já me roubaste tudo o que havia, nada ficou. A não ser o frio, a madeira e a morte.“
http://mindmakers.wordpress.com/2009/01/03/adamii/