O MEU REBANHO

[josé antonio]

Acordei no pesadelo
de ver o meu rebanho à solta
numa confusão de dia com madrugada.

Caminhavam tranquilamente
conversando
trocando gargalhadas
saltitando de quando em vez
num rodopio misto de êxtase
alegria e dor.

Confirmei.
 
Era o meu rebanho
espalhado desde as margens do rio
cidade adentro em todas as esquinas
ruas  ruelas  vielas   praças e jardins.

E foi na mesa do café aonde o consegui agarrar.

Mas apenas parte
parte do meu rebanho de palavras. 

[Goreti Dias]

Pensei que era o rebanho que se costuma contar para adormecer...
Ainda bem que se reuniram todas as palavras desse rebanho!
Abraço

[josé antonio]

Olá Goreti,
 
E é tão gostoso ser-se pastor de palavras!
Quase tão bom como passear no Bosque das Ficções...

Abraço

[Goreti Dias]

A quem o dizes...

[josé antonio]

 Mas tenho um problema, que já não é de pastor: não consigo contá-las...

[vilde]

É graças a esse rebanho que vamos comunicando
entre ervas de doces sabores e
outras mais azedas.

Achei a ideia interessante
num poema de rebanho
cheio de originalidade.

Um abraço
vilde

[josé antonio]

Olá Domingos,
Mas confesse se não é fantabuloso abrir-se a cerca ( computador ) e acompanhá-las caminhos fora ( teclado ) !

Abraço


Olá Conceição,

Quando desejar poderemos negociar... nunca isso entre nós, partilhar o rebanho! Isso sim.
Abraço



Olá Vilde,

Tem toda a razão.
E também poderemos partilhar o rebanho por aqui pelos caminhos do EA!
Abraço

[josé antonio]

Domingos,
Não esqueça o algo de comum que existe entre POETA-PASTOR.
Quando tiver disposição e inspiração, explore, amigo, porque agora estou ocupado com a Liberdade Ser.
Topa? E Abril... ou Maio ou por aí fora?
Abraço