Os olhos não vêem o movimento das órbitas

[Mel de Carvalho]

Os olhos não vêem o movimento das órbitas
nem tão pouco lobrigam o bambolear retesado
das ancas ou da cinta.

Sempre descalços, cansados, exangues de já tão feridos,
petizes incautos, os olhos salsos exsudam o verde
por dentro de si.
     [são rimas, poemas, as nossas penas …].
Aclamam-se absintos,
d’erróneos passos, em compassos assíncronos
no descompasso forçado com que Kronos
mastiga e vinca rugas profundas no flume dum rosto.

Balizam-se por fim,
imaginários horizontes de códigos binários
quando, em litografias de gente nua,
se desenham consonâncias no dedilhar de cordas soltas,
sob crepuscular esplendor.

Na noite das noite, em estepes abertas de feno ao luar,
lacram-se liras depostas
com sinetes d’astros na míngua das bocas.
      [são loucas, são loucas...]

[Carla Costeira]

Sempre belo amiga, sempre belo!!!

Beijinhos *****

[Goreti Dias]

Na noite das noites ainda mais cansados andam os olhos e distraídas as órbitas...
Um beijo

[Manuela Fonseca]

Mas vêem o movimento da alma, querida Mel.

Isso é de tudo o mais essencial...

Um beijo de olhar

[cleo]

Apenas uma palavra:
Lindo!
Todos os teus poemas o são... sabes bem disso.
Embora nem sempre saiba muito bem o que dizer...
Mas leio... leio sempre!!

Beijo

[Mel de Carvalho]

Sempre belo amiga, sempre belo!!!

Beijinhos *****

Querida Carlita, grata. Muito grata mesmo pelo teu carinho.

Beijo
Mel

[Mel de Carvalho]

Na noite das noites ainda mais cansados andam os olhos e distraídas as órbitas...
Um beijo

Amiga, sou-te sempre grata pelas leituras nos meus poemitas.
Abraços
Mel