António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« em: Março 23, 2010, 20:06:53 » |
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Mãe
Ser Quem não sou Sem ela.
Ter E nada ter Sem ela.
Ouvir O silêncio Sem ela.
Ver As trevas Sem ela.
Sentir O vazio Sem ela.
Doer Vê-la morrer E eu com ela!
Leça da Palmeira, 20 de Março de 2010
Tom
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Alfredo D
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« Responder #1 em: Março 23, 2010, 20:50:29 » |
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Cada coisa a seu tempo, não vale sofrer por antecedência. Mas que vai doer vai. Um poema ao jeito de pessoa sensÃvel. Tocante.
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helenacosta
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« Responder #2 em: Março 23, 2010, 21:23:53 » |
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Enternecedor! Muita força e coragem.
Beijo
Helena
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António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« Responder #3 em: Março 23, 2010, 21:54:49 » |
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Alfredo e Helena Obrigado pela leitura e pela vossa simpatia. Abraço Tom
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Goreti Dias
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« Responder #4 em: Março 24, 2010, 06:54:41 » |
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Um poema de versos curtos em que as acções recebem maior destaque através dos verbos colocados assim de forma isolada. E a força do poema concentrada nesses "ser", "ter", aliados ao "ouvir", "ver" e "sentir", culminando no "doer" é de uma grandeza imensa. Um drama vivido ainda na imaginação, felizmente. Quando ontem li este poema não me atrevi a comentá-lo. Por momentos pensei... Um beijo e desejo de rápidas melhoras para ela.
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Goretidias
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Oswaldo Eurico Rodrigues
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« Responder #5 em: Março 24, 2010, 19:02:38 » |
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Tive vontade de escrever algo semelhante em relação à minha mãe e ao meu pai também. Seu texto foi tocante para mim. Sei que se pode chamar sua mãe venturosa pelo filho que você demonstra ser no poema.
Um grande abraço de um filho para outro filho.
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António Lóio
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Quanto menos penso mais existo
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« Responder #6 em: Março 24, 2010, 21:35:38 » |
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Goreti Foi uma análise perfeita a que fizeste. Ainda bem que a soube transmitir. Felizmente a situação que ao princÃpio parecia muito grave, resultou numa situação benigna. Bj Tom
Oswaldo A minha mãe tem 92 anos e acabou de se safar duma pneumonia grave. Nesta situação concluà que nos "os filhos" nunca estamos preparados. Abraço Tom
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Oswaldo Eurico Rodrigues
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Amo a Literatura e as artes.
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« Responder #7 em: Março 24, 2010, 21:40:46 » |
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A minha está com 74 e é o meu maior tesouro juntamente com meu falecido pai. Felizes somos nós por termos a presença materna em nossas vidas.
Grande abraço e muita saúde e paz para ti e para a tua mãe.
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carlossoares
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« Responder #8 em: Março 26, 2010, 10:43:49 » |
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Tom,
A morte, como a vida, de um pai, de uma mãe, mas muito mais dos nossos pais, carregam dor de imenso significado, que se vai expandindo e atenuando. O poeta disse-o de uma forma clara. Abraço
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Carlos Ricardo Soares
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António Lóio
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« Responder #9 em: Março 26, 2010, 22:34:20 » |
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Oswaldo Às vezes só nos apercebemos disso quando estamos prestes a perdê-los. Votos iguai para ti Grande abraço Tom
Carlos Obrigado por me ler e comentar Abraço Tom
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Vóny Ferreira
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« Responder #10 em: Março 26, 2010, 23:09:10 » |
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A este pequeno grande poema só posso responder com a emoção. Sei do que falas, Tom e sei o quanto dói. Beijo Vóny Ferreira
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De todos os nomes que me chamares um eu saberei que é meu...
- MULHER!
(Vóny Ferreira)
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António Lóio
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« Responder #11 em: Março 27, 2010, 23:26:37 » |
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Vóny Obrigado por compartilhares Bj Tom
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vilde
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« Responder #12 em: Março 31, 2010, 16:05:12 » |
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Tom, As melhoras! Escreve sobre ela...afinal há tanto pra dizer!... Bj vilde
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Aquele instinto selvagem em que evito meus naufrágios fez de mim mulher coragem na rotina dos adágios
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