QUERO TODO O VINHO...

[Eduarda]

hoje apetece-me vinho
e embebedar-me
com todos os homens que não beijei
ir pelas vielas
e deitar-me no chão frio
dos fados ébrios
quero todo o vinho!
para me soltar de saudades
para me rir de chorar
para me sufocar de orações
quero embebedar-me com todos!
depois...
rasguem-me o ventre e a alma
soltei-me as mãos de espinhos
e a garganta de dores
até que a minha cobardia
seja poema de rua.

[António Lóio]

Eduarda
Gostei do seu poema. Já agora deixe uma garrafinha "pró moi"... também tenho direito!
Tom

[Eduarda]

tom,

Este vinho é diferente...tem um sabor a tristeza.

bj

[carlossoares]

Eduarda,

há o vinho do teu poema. E há vinhos. Nem sempre a alegria é alegre. Muitas vezes o vinho é pouco e o desejo é muito. Outras vezes a tristeza é uma estranha alegria.
É muito bom poder ler-te, também aqui.
Bjo

[Oswaldo Eurico Rodrigues]

A safra da tua poesia é sempre de excelente qualidade.

Beijo...

[Eduarda]

Carlos,

Vida com vinhioe e alegria, outras sem vinhos e tristezas, outras simplesmente o vazio.

É um prazer ver-te por aqui.

bj
Eduarda

[vilde]

Há coisas que só se conseguem dizer ou fazer, quando anestesiadas.
Este vinho é uma forma de libertaçãO...
Gostei do poema!
Bj
vilde

[Eduarda]

Oswaldo,

Obrigada por tal amável comentário.

bj

[Manuela Matos]

Eduarda!
O vinho adormece os sentidos, mas a veia poética liberta-se neste poema... por detrás do vinho...
Felicidades.
Manela

[Nanda]

Eduarda,
Também tenho dias em que me apetece sair dos padrões.
Belo poema!
Beijinhos
Nanda

[Eduarda]

vilde,

há quem se consigua libertar pelo...outros pelas palavras.

bj