Arreio

[wagnerlacrimosa]

Arreio

Pede Arreio,
Perneio,
Esperneio,
Sapateio,
Espero o correio da morte,
O
Povo do Brasil anda mesmo sem sorte.
Na
Sua
Cultura traz o algoz como consorte.
Se fere a ferro,
Se queima aos berros,
Balbucia,
Esperneia,
O
Consorte aguilhão te rodeia.
A
Chave mister não existe,
A lei tola em nada consiste,
Oque inexiste é o sonho,
Que assiste aquele que é vivo e persiste,
Então...
Então...
Então...
Se o sonho assiste abordando,
Aquilo que inexiste,
Então...
Então...
Então...
Em que a luta infundada consiste?
Necessita de chave mister?
Em
Que tudo isso consiste?
Esse direito não mais me assiste.
Com ferro ferido foi,
Maculado com o erro do eleitorado,
Não...
Não...
Não...
Posso ficar calado.
Minha afirmativa é incerta,
Pois não usei de exclamação,
Esse é o mérito em vão,
O
Dizer sem razão,
O
Escrever de um borrão,
O
Alucinar de um escrivão,
O
Protesto de um povo vão.
Que não assiste nos direitos que lhe assistem,
Que figura um quadro triste figura cruel,
Dom Joaquim Emanuel com o porte e o Corsel,
Cavalo raio que ganha todas no “estradel”,

Dom Joaquim Emanuel com um quadro,
Em suas mãos sinônimo de arte revolução,
Fazendo pinturas,
Tracejadas figuras,
Com muita finura,
Traços de mesura,
Ou
Mesmo pura frescura.
Dom Joaquim Emanuel da fábrica de papel,
Dom Joaquim Emanuel do cavalo raio,
 Belo porte de Corsel.
O
Mundo gira como um carrossel,
Antagônico num podre véu,
Machadadas na sociedade inércia,
Da
Mentira contada...
Sociedade favos de mel,
Uma mentira pior do que dizer é do Rio o Cordel,
Vosmecê sabe bem que o cordel é orgulho nordestino,
Nesta rima insana eu desatino,
Atos não postulados de um não João peregrino,
Atos postulados não de um pobre menino,
Mais sim do amago da sociedade,
Nosso seio podre de pura marginalidade,
Alusão,
Ilusão,
Esse é o vão,
Da inércia,
Perspicaz,
Incapaz,
Ineficaz,
Insensato,
Inflamado,
O
Infame desta sociedade de ninguém nos ame.
Eis que o seio da liberdade virou maldade,
Roubalheira no centro teocêntrico de nossa sociedade,
Como fazer para sobreviver sem esmorecer,
Ai...
Ai...
Ai...
De todos nós que sofremos o dilema,
Diligência de incompetência,
A luta pela vida plena é a regência,
Só com Jesus teremos direção,
E
Sapiência,
Eis que o julgo que vulgo é vertido em indecência,
Decadência,
Da
Podre ciência,
Políticos inércia,
Que fulguram figuras sem valores,
Exprimem podres odores,
De
Odres não de vinhos mais de dores,
Sociedade sem valores...
Sociedade sem valores...
Sociedade sem valores...
Povo inércia em tristes odores,
Finda o fim do povo sem direitos,
Ao
Que vem ao mártir do sujeito,
A
Morte que foi premiada pelos hospitais,
Desta nação.
De fato o premio aqui vai para a corrupção.
Sociedade sem valores...
Sociedade sem valores...
Sociedade sem valores...