Horroriscausa
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« em: Junho 27, 2008, 07:45:00 » |
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Sempre desaparecido, sempre incógnito, sempre ausente... ...mas, mesmo assim, sempre indelevelmente marcado em mim De onde nunca sairás, por mais que me "fujas".
Não te prendo, não te agarro com as pontas dos dedos... ...apenas reclamo um pedacinho de ti aquele pedacinho que me deste que é meu que é nosso que é eterno... Não me o negues para sempre!.
Deixa que eu viva um bocadinho de ti Deixa respirar-te Deixa olhar-te... ...e num último assomo, dar-te um beijo...
...Um beijo de despedida Um adeus vago Um “olá†presente Um até amanhã.
Porque estás em mim, E eu, como te prometi no poema lamberei as nossas feridas...
...lamberei as tuas feridas ...a tua alma obscura ...a minha confissão negra.
A nossa luz de escuridão só nossa, de mais ninguém. E nela vivemos Nela nos unimos unicamente Nela nos damos à volúpia das emoções Nela somos um Nela somos e existimos.
Mesmo que seja apenas o sonho imaterial Mesmo que seja só a palavra calada Digo-a aqui... Longe dos teus olhos e do teu fôlego: Existes em mim!" ÉS em mim.
Pudesse eu... por momentos Por mÃseros e insignificantes segundos ser: Em ti Ser-te Ter-te Dar-me Dar-te O instante que pertencemos.
A ausência, O silêncio... são os nossos cicerones e pedidos de ajuda.
A claustrofobia toma conta do palco dos nossos sentidos. E nós, deixamo-nos navegar... deixamo-nos divagar numa maré sem rumo... e o único fim... É o começo.
Uma nova aurora Uma nova luz que trespassa Um medo assombroso de renascer em ti Em mim Em nós Mas, a coragem resulta apenas em dizer-te: fazes-me falta... Como um abrigo seguro Como um negro anjo redentor Como um deus de odores Como uma flor hedonÃstica Como um desejo pintado E um relógio que corre
Amanhã é nosso Basta vermos por cima dos ombros de hoje? Levar-te pela mão? Deixares pousar o meu sonho? Afinal... ...só quero-te aqui, presente, tangÃvel, vivo, real. A utopia... já a apaguei Mas, a certeza da tua presença, o mérito do teu espÃrito,guardo-os eternamente... Até ao dia em que os abutres das incertezas se vão com o vento. E sintas... atrás de um sorriso, que vale a pena fechar os olhos e sentir.
E esse segundo, é um beijo
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