Consigo, em poesia, até amar

[O Verso Vicia]

A grade da loucura que me prende
em malha tão estreita que sufoca,
consegue até tapar a minha boca
que seca, roxa, já nem se defende.

As mãos acorrentadas, indefesas,
apertam, com a raiva, os meus dedos
querendo desfazer todos os medos,
soltar faíscas, brasas bem acesas.

Liberta, só a mente que fervilha
em sonhos de magia. Maravilha
que leva estas letras pelo ar.

Consigo rebentar a malha estreita,
a mente já nem dorme nem se deita.
Consigo, em poesia, até amar.

[Dionísio Dinis]

Permito-me dizer deste soneto, uma palavra apenas: Brilhante!

[Liliana Jardim]

Muito belo o seu soneto poeta

Culminando com uma frase que diz tudo.

...Consigo, em poesia, até amar

Beijinhos

[Goreti Dias]

"A mente já nem dorme nem se deita"... quem mais escreveria um verso destes? Um maravilhoso soneto! Parabéns!
Um abraço

[O Verso Vicia]

"A mente já nem dorme nem se deita"... quem mais escreveria um verso destes? Um maravilhoso soneto! Parabéns!
Um abraço

Um muito obrigado pelo carinho com que me recebeu aqui.
Procurarei não defraudar as expectativas de todos os que me têm endereçado palavras de incentivo. Obrigado.