NÃO TENHO MEDO DE AMAR

[zésilveiradobrasil]

Não é isso!
Não tenho medo de te amar.
É que foram tantos enganos,
Mentiras por muitos anos,
Que não quero reprisar.

Não é isso!
Não tenho medo de te amar.
Mesmo com minhas mãos trêmulas,
De ouvir tua voz serena,
Nos teus versos a me chamar.

Não é isso!
Não tenho medo de te amar.
O medo é do grande amor,
Que teima não escutar,
Essa paixão crescendo em mim.

Não é isso!
Não tenho medo de te amar.
Tenho medo que me ames.
E depois de apaixonados,
Deixemo-nos de nos amar

Não é isso!
Não tenho medo de te amar!
São meus apelos e desculpas
Pra não seqüestrar sua boca
E não parar de beijar.

Não tenho medo de amar.
Tenho é de o meu amor,
Não amar.

[Goreti Dias]

Mais vale amar... sem medo!
Bj

[zésilveiradobrasil]

Ou não amar de todo, não é, Goreti? O que é isso de ter medo de não amar? Ou bem que se ama, ou não se ama. José Silveira, explique melhor, se faz favor.

Querida Poetisa Laura (sem nenhum favor e com muita alegria)

"Não tenho medo de amar.
Tenho é de o meu amor,
Não amar." (tanto quanto é amado)

(É ter medo de o amor que tem, não ser tão grande quanto o amor de quem te ama.)

Aqui este seu escrevedor de versos não consegue ir mais além do que isto. pois eu sim... não sei se amo. 

---

E a querida Poetisa Goreti o que acha disso tudo? Já que eu concordo que: mais vale é amar sem medo.
Ah!... um beijo e um abraço duplo de agradecimento.
Silveira


---

Querida Poetisa Dite, a estratégia é não deixar respirar. Ela pode pensar duas vezes. A atitude é meio maxista; mas dá resultado. rs  Um beijo e meu abraço fraterno de agradecimento pelo seu comentário.
Sillveira

[Goreti Dias]

Acho que assim não vale a pena! Não ama intensa e equitativamente esse sujeito poético. Na dúvida, melhor ficar fora para não magoar.

[Goreti Dias]

O sujeito poético nunca é falso nem brinca! O autor sim!

[zésilveiradobrasil]

Pois, eu estava a falar do escrevedor de versos...

Pois eu te digo Laura, a Goreti foi sábia;
"O sujeito poético nunca é falso nem brinca! O autor sim! "

Um poeta mesmo doce como eu, quando de posse da pena e frente a folha de papel e/ou do ecrã, por força das circunstância, mente, é maxista, é mar, é ódio, é o amor, o desamor, e muito mais. Seu vôo é em transe, incontrolado. O que ele faz escrevendo é magia, quase um psicógrafo de almas, de cotidianos. Para uns; utópico, para outros mentiroso, duvidoso, falso, e até verdadeiro. Portanto, poetas e poetisas nunca devem ser crucificados pelo que escrevem, pois a escrita é que é a pecadora.
Enganos acontecem. Faz parte!

 

[Chellot]

Não ter medo de amar é saber viver intensamente sem preocupações com o amanhã. Linda poesia.

Bjs de lua.

[zésilveiradobrasil]

Não ter medo de amar é saber viver intensamente sem preocupações com o amanhã. Linda poesia.

Bjs de lua.

E o que diz aqui a Poetisa Chellot, tem na base uma grande verdade. Grato por caminhar entre as minhas letras. Um beijo e meu abraço fraterno,
Silveira



www.palavrasdepoeta.blogspot.com

[Sandra Fonseca]

No cerne da questão, o mêdo! um dos gigantes da alma. Mas, a poesia facilita a vida de qualquer poeta como você. E dribla-se o mêdo, a musa, o amor.
Gostei! 

[zésilveiradobrasil]

Uma antítese, ser ou não ser eís a questão?
O amor é a maior dádiva que podemos ter seja ele - correspondido ou não.

O mais triste é quem nunca sentiu o que é amar.

Bjs
ConceiçãoB
    

Que fique somente na reflexão, não porei em discusão do amor correspondido ou não pois muitos amam sem serem amados. Dirijo-me direto para o "ter amor", que concordo em pleno; que é a maior dádiva do ser, haja visto cada um poder "amar-se". De final; o que mais questiono é: "Se meu amor ama tanto quanto é amado". Talvez aí no que achas triste, seja um ponto a discutir. "Será que quem se ama, não sente ou não sabe o que é amar?"
Grato pelo carinho Conceição, um beijo e meu abraço fraterno.
Silveira

---

Isto querida Poetisa, "o mêdo". Ele é a âncora, o escudo e a espada. O discernimento, a defesa e o ataque. A poesia é o bálsamo que perfuma a alma e a balança que equilibra os ímpetos. Agradeço com um beijo e um abraço fraterno.
Silveira