vitor
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Olá amigos.
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« em: Janeiro 14, 2009, 12:44:24 » |
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O vazio antes era Malena, transbordado num lago que a morte constrói, neste breve corpo quase meu, tanta vida, teu, de ninguém, do fatÃdico, ou do impossÃvel? Quem sabe se do irascÃvel, raro ou crepúsculo, quem me disse um dia que se assim continuasse, jamais chegaria a outros e eu cheguei, não sei a quais, nem como, se cheguei, se não, apenas perguntar onde nunca ninguém saberá, garanto, responder ao que evito, ao que tento salvar numa redoma de nadas, num quarto antigo ou inventado, da cabeça rota e ruÃda, pelos apegos da maresia e do silêncio do meus gritos, aqui, daqui, onde respondi a nada querendo apenas ouvir de ti, que nada era verdade, que nunca ali estiveste, jamais o rosto que eu levei conhecias, que era filho da mentira, possuÃdo pelo estranho, rendem-se entretanto, cada qual a seu canto, cada canto em sua dor, mas não complicar, perdi novamente pois claro, seria pior não ser assim, tinha de alguma forma assim ser, entende, caramba, quem de nós afinal é nada, ou menos que o sinal do tempo, ali estampado na falésia, esculpido por quase nada, fantasiando como dor, o escultor do desespero, vestido em anjo em mim sobre o meu destino, que se dissipa e enfim me veste, dizendo sem sua veste, que a roupa não me pertence é doutro, não, ninguém serei, quem fui, antes de mim um tu qualquer, que a tua pele saudou depois de amar, rasgou depois de usar, como argamassa do destino eu fui legitimo déspota, de mães ou nada disso, que houvesse ali não sei, não sou de lá, apenas ali estive por ter sonhado que um dia ali amei, se amei, se quis ou não, sei, que importa, que força renova esta ideia se na verdade nada é de lá, eu não nem tu, tu nunca ali estiveste e se por acaso assim foi, quem errou fui eu e não tu, porque ninguém como tu erra mesmo que por acaso, pise na errada sombra e caia, entretanto a perna quebrada, se calhar o beijo mal dado, que mentira novamente, que mentira porquê, diz!
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